terça-feira, abril 03, 2007

Mensagem do Dia Internacional do Livro Infantil (2 de Abril)

Mensagem do Dia Internacional do Livro Infantil
Margaret Mahy
Nunca me hei-de esquecer de como aprendi a ler. Quando era menina, as palavras escapuliam-se diante dos meus olhos como pequenos escaravelhos negros cheios de pressa. Mas eu era mais inteligente do que elas. Aprendi a reconhecê-las apesar de tentarem escapar-me velozmente. Até que, por fim, consegui abrir os livros e entender o que lá estava escrito. Sozinha, tornei-me capaz de ler contos, histórias engraçadas e poemas. No entanto tive surpresas. A leitura deu-me poder sobre os contos e de alguma forma também deu aos contos um certo poder sobre mim. Nunca lhes pude escapar. Isso faz parte do mistério da leitura. Uma pessoa abre um livro, acolhe e compreende as palavras e, se a história for boa, ela explode dentro de nós. Aqueles escaravelhos que correm em linha recta de um lado para o outro da página em branco convertem-se primeiro em palavras e, logo a seguir, em imagens e acontecimentos mágicos. Ainda que certas histórias pareçam nada ter que ver com a vida real, ainda que nos conduzam a surpresas de toda a espécie e se distendam em múltiplas possibilidades, para um lado e para o outro, como pastilhas elásticas, no final as histórias que são boas devolvem-nos a nós mesmos. São feitas de palavras, e todos os seres humanos sonham ter aventuras com as palavras. Quase todos começamos como ouvintes. Ainda bebés, as nossas mães e os nossos pais brincam connosco, dizem-nos rimas, tocam-nos as mãos («Pico pico maçarico quem te deu tamanho bico…») ou põem-nos a bater palmas («Palminhas, palminhas…»). Os jogos com palavras são ditos em voz alta e, quando somos crianças, escutamo-los e rimos com eles. Logo a seguir aprendemos a ler os caracteres impressos na página branca e, mesmo quando lemos em silêncio, há uma certa voz que está presente. A quem pertence esta voz? Pode ser a tua própria voz, a voz do leitor. Mas é mais do que isso. É a voz da história que vem do interior do próprio leitor. É claro que há hoje muitas maneiras de contar uma história. Os filmes e a televisão têm histórias para contar, embora não usem a linguagem da maneira como o fazem os livros. Os escritores que trabalham em guiões de televisão ou de cinema são obrigados a utilizar poucas palavras. «Deixem as imagens contar a história», dizem os especialistas. Muitas vezes vemos televisão na companhia de outras pessoas, mas quando lemos quase sempre estamos sós. Vivemos numa época em que o mundo está cheio de livros. Mergulhar nos livros à procura de alguma coisa, lendo-os e relendo-os, faz parte da viagem de cada leitor. A aventura do leitor consiste em descobrir, nessa selva de caracteres impressos, uma história tão vibrante que o transforme como que por magia. Uma história tão apaixonante e misteriosa que mude a sua vida. Creio que cada leitor vive para esse momento em que de súbito o mundo de todos os dias se altera um pouco, abre espaço a uma nova piada, a uma ideia nova, àquela nova possibilidade que é dada a uma determinada verdade de se exprimir pelo poder das palavras. «Sim, isto é mesmo verdade!», exclama aquela voz dentro de nós. «Estou a reconhecer-te!» A leitura é verdadeiramente apaixonante, não acham?
Margaret Mahy

MARGARET MAHY nasceu em Whakatane, Nova Zelândia, em 1936. Bibliotecária, decidiu dedicar-se a tempo inteiro à escrita, em 1980. Escreveu obras dirigidas a diferentes idades, cultivando géneros que vão do álbum para crianças pequenas ao romance juvenil, passando pela poesia e pelo texto dramático. É uma das mais premiadas escritoras da Nova Zelândia, tendo sido distinguida, em 2006, com o Prémio Hans Christian Andersen do International Board on Books for Young People (IBBY), o mais importante galardão mundial atribuído a um autor de literatura para crianças e jovens. Marcada pela riqueza poética da linguagem, a escrita de Mahy tem logrado exprimir, por vezes de modo metafórico mas sempre com extraordinária autenticidade, a experiência da infância e da adolescência. Encontra-se traduzida em numerosos idiomas, incluindo o português (O Rapaz dos Hipopótamos, Livros Horizonte). Outros títulos que publicou: Catálogo do Universo, Lembrança, Um Leão no Prado, O Homem cuja Mãe Era Pirata.
Versão portuguesa: José António Gomes

sábado, março 31, 2007

Mensagem do Dia Mundial do Teatro (27 de Março)

Sua Alteza O Xeque Dr. Sultão Bin Mohammed Al Qasimi
Membro do Conselho Supremo dos Emirados Árabes Unidos e Governador de Sharjah

"Muito Jovem, descobri o amor pelo fascinante mundo do Teatro. Pude entender e valorizar a sua verdadeira essência quando me envolvi seriamente como escritor, actor e director de uma produção teatral de carácter político que provocou a cólera das autoridades da época. Confiscaram tudo o que se encontrava no Teatro e procederam ao seu encerramento perante os meus próprios olhos. O espírito do Teatro que vivia em mim não tinha outra escolha frente aos soldados armados que a de refugiar-se e teimar com a minha consciência. Nesse momento, compreendi a força e o poder do Teatro perante aqueles que não toleram a opinião dos outros e aprendi, com certeza, o papel sério e importante que o Teatro pode desempenhar na vida dos povos.
Durante os meus anos de estudante no Cairo, o palco entrou no profundo da minha consciência e deixou raízes, li tudo quanto se escrevia sobre Teatro e tive ocasião de assistir aos espectáculos mais diversos. Esta descoberta aprofundou-se anos depois e hoje, o Teatro continua a interessar-me de modo geral.
Aprendi através das minhas leituras, sobre a Antiga Grécia até aos nossos dias, a magia potencial que o mundo do Teatro contém e a sua capacidade para descobrir a profundidade da alma humana e revelar os seus mistérios. O Teatro constitui um factor de unificação dos seres humanos e o homem pode, através dele, encher o mundo de amizade e abrir horizontes de diálogo entre os povos, sem distinção de raça, cor ou crença. Foi para mim um factor suplementar para aceitar o Outro tal como é. Compreendi igualmente que o bem unifica os seres humanos e que o mal os separa.
As guerras que golpearam a humanidade desde épocas antigas encontraram justificações profundas nas intenções maléficas que não apreciam a beleza. E a beleza perfeita não se encontra em nenhuma outra arte como no Teatro. Ele é o recipiente que contém todas as Belas Artes. Aquele que não saborear a beleza não pode apreciar o valor da vida; e o Teatro é a vida.
Necessitamos repelir hoje todas as guerras absurdas em todas as suas formas e divergências dogmáticas que flagelam. Na ausência de um travão moral, de uma consciência viva, o espectáculo das violências e os assassinatos cegos vão submergindo em todo o planeta com o seu cortejo de desigualdades, entre uma riqueza excessiva e uma miséria negra entre as partes de um mundo sinistrado por epidemias endémicas ou pelos problemas de desertificação e seca. Tudo isto é causado pela ausência de um diálogo autêntico que possibilite fazer deste mundo um lugar para vivermos juntos.
Amigos do Teatro, uma tempestade desencadeia-se sobre o nosso planeta, causada pela violência de um turbilhão de suspeitas e desconfianças que ameaçam e nos impedem de ter uma visão clara das coisas. As nossas vozes são sufocadas e não chega a todos os ouvidos a causa da violência e a divisão dos povos. Esta tempestade ameaça desviar-nos e afastar-nos uns dos outros.
Devemos opormo-nos aos que fazem soar a corneta para desencadear tumultos, não para destruí-los mas para afastarmo-nos de atmosferas contaminadas e dedicar nossos esforços à comunicação e estabelecimento de relações amistosas, com quem prega a fraternidade entre os povos.
Nós somos meros mortais, mas o Teatro é como que eterno, como a própria vida."
INATEL, Março de 2007

sexta-feira, março 16, 2007

10 coisas a fazer para salvar o planeta

Alerta lançado pelo Oceanário para ajudar a combater o aquecimento global:

01 - Mudar uma lâmpada - substituir uma lâmpada normal por uma lâmpada Florescente poupa 68 kg de carbono por ano;

02 - Conduzir menos - caminhar, andar de bicicleta, partilhar o carro ou Usar os transportes públicos com mais frequência. Poupará 0,5 kg de dióxido De carbono por cada 1,5 km que não conduzir!

03 - Reciclar mais - pode poupar 1000 kg de dióxido de carbono por ano Reciclando apenas metade do seu desperdício caseiro;

04 - Verificar os pneus - manter os pneus do carro devidamente calibrados pode melhorar o consumo de combustível em mais de 3 %. Cada 4 litros de combustível poupado retira 9 kg de dióxido de carbono da atmosfera!

05 - Usar menos água quente - aquecer a água consome imensa energia. Usar Menos água quente instalando um chuveiro de baixa pressão poupará 160 kg de CO2 por ano e lavar a roupa em água fria ou morna poupa 230 kg por ano;

06 - Evitar produtos com muita embalagem - pode poupar 545 kg de dióxido de Carbono se reduzir o lixo em 10 %;

07 - Ajustar o termostato - acertar o termostato apenas dois graus para Baixo no Inverno e dois graus para cima no Verão pode poupar cerca de 900 Kg de dióxido de carbono por ano;

08 - Plantar uma árvore - uma única árvore absorve uma tonelada de dióxido De carbono durante a sua vida;

09 - Seja parte da solução - aprenda mais e torne-se activo em www.climatecrisis.net

10 - Espalhe a mensagem! - incentive os amigos a ver " Uma Verdade inconveniente"

Antes de imprimir este documento, pense se é mesmo necessário. Para Produzir 1 tonelada de papel são necessárias 10 a 20 árvores, 10 000 litros de água e 5 MWh de energia. Em média, por ano, uma família gasta em papel o equivalente ao abate de seis árvores. A protecção do ambiente deve
ser uma preocupação de todos nós.

sexta-feira, março 09, 2007

Novo Dicionário

Eu sei que a net está cheia destas coisas, mas este e-mail que me enviaram, até está giro.

Actualização do dicionário

Alevantar - O acto de levantar com convicção com o ar de " a mim ninguém me come por parvo! Alevantei-me e fui-me embora!"

Aspergic- Medicamento português que mistura Aspegic com Aspirina.

Assentar - O acto de sentar, só que com muita força, como se fôssemos praticamente um tijolo no cimento.

Capom - Porta de motor de carros que quando se fecha faz POM!

Destrocar - Trocar varias vezes a mesma nota até ficarmos com a mesma.

Deus - Treinador de todos os jogadores de futebol brasileiro que nunca se esquecem de lhe agradecer nos finais dos jogos.

Disvorciada - Mulher que se diz por aí que se vai se divorciar

Destrocer - Torcer várias vezes

Deslargar - Largar várias vezes o que quer que seja

É assim - Talvez a maior evolução da língua portuguesa. Termo que não quer dizer nada e não serve para nada. Deve ser colocado no inicio de qualquer frase. Muito utilizado nos concorrentes do Big Brother.

Entropeçar- Tropeçar duas vezes seguidas.

Eros- Moeda alternativa ao Euro adoptada por alguns portugueses.

Exensar- Termos que para ser bem utilizado tem que ser dito rápido para que algumas pessoas percebem que se quer dizer "deves pensar".

Falastes, Dissestes e afins - Articulação na 4ª pessoa do singular.
Ex: EU falei, TU falaste. ELE falou, TU FALASTES:

Fracturação - O resultado da soma do consumo de clientes em qualquer casa comercial. Casa que não fractura... Não predura.

Inimigos - O que vou ganhar depois de alguns lerem este Dicionário...

Mô - A forma mais pratica de articular a palavra MEU e dá um ar afro
à língua portuguesa, como Bué ou Maning (muito em Moçambique). Ex: Mô Tio.

Nha- assim como Mõ, é a forma mais pratica de articular a palavra Minha. Para quê perder tempo não é? Fica sempre bem dizer Mô Tio e Nha Mãe por exemplo, e poupa-se imenso tempo.

Numaro- Já está na Assembleia da Republica uma proposta de lei para deixarmos de utilizar a palavra NÚMERO que está em claro desuso. Por mim acho um bom numaro!

Parteleira - Local ideal para guardar os livros de português do tempo da escola.

Perssunal - O contrário de amador. Muito utilizado por jogadores de futebol.
Ex:" Sou perssunal de futebol". Dica: Deve ser articulada de uma forma rápida.

Pitaxio - Aperitivo da classe do Mendoim.

Prontus - Usar o mais possível. É só dar vontade e podemos sempre soltar um Prontus! Fica sempre bem nos lugares mais bem frequentados da sociedade.

Prutugal- País ao lado da Espanha. Não é a Francia.

Rondana - Uma roldana que ronda à volta de si mesma.

Shampum - Liquido para lavar o cabelo que quando cai na banheira faz PUM.

Stander de vendas - Local de venda. A forma mais famosa é sem duvida o Stander de Automóveis.

Tçou, Tçi e afins- Inicialmente usado por músicos da zona da Baía de Cascais, rapidamente se estendeu a outros tipos de utilizadores. Atender o telefone e dizer "Tçou" é uma experiência aconselhável a qualquer cantor com ligações familiares à cantora Ágata .

Tipo - Juntamente com o "É assim", faz parte das grandes evoluções da língua portuguesa. Também sem querer dizer nada e não servir para nada, pode ser usado quando se quiser, porque nunca está errado nem
certo. É assim... Tipo tas a ver?

Vosso mail - Se alguém não atende o telemóvel obviamente que vai para o vosso mail. Esta era escusada...

Alguns exemplos práticos...

O telefone tocou e ela atendeu com um charmoso "Tçou?". Do lado de lá responde alguém que pela voz deveria ser um prussional da sedução... Disse: "Olá querida! como dissestes para eu telefonar...". Ele ligou
uns dias depois por estar muito entusiasmado com a compra de um carro que tinha visto num stander perto de casa. Lembra-me mesmo o mô tio que depois de se disvorciar ficou louco. tipo... maluco. Coitada da nha tia...
Ele continuou: "Ontem liguei-te mas foi para o vosso mail. Até achei que me tinha enganado no numaro". "É assim!" Respondeu ela. "Ontem tive de cama porque tive um precalço aqui em casa. Entropeçei quando tentava tirar um livro duma parteleira. Não me consegui alevantar logo, e fiquei assentada no chão até conseguir recuperar. Ontem não foi o meu dia de sorte... Fui à rua destrocar uma nota de 100 Eros e esqueci-me da nota na pastelaria. Tava no carro e destroci logo para voltar. O gajo na pastelaria é que
não a queria deslargar Prontus! Agora e xensar que sou muito distraída não é?" Ele educadamente disse:" É assim... Eu também sou distraído. Ontem entalei o meu dedo no capom do meu carro e ainda hoje escoveu os dentes com Shampum em vez de pasta de dentes! Ha! Ha! Ha!" Ela respondeu: "Ha! Ha! Ha!" Ele arriscou então o convite... "Vamos jantar hoje?". Ela hesitou na resposta mas disse:" Sabes que apesar de ser disvorciada ainda não esqueci o meu marido... Tipo... Tás a ver? Mas aceito o teu convite sim. Vamos jantar. Já escolhestes o sítio?" " escolhi sim. Vou levar-te ao mô restaurante favorito". "Ha! Ha! Ha!" Riu ela. E ele respondeu: "Ha! Ha! Ha!".

Faltou o famoso "tufnar" e tufone", muito usado entre as "tias". Ex. "Vou tufnar à Dadinha pa combinar as férais nas Secheles"... ou "O menino não faça barulho que estou ao tufone..."

Tenho andado um bocado lento

Às vezes, é preciso abrandar, dar mais importância às coisas que realmente importam:
http://www.adbusters.org/media/flash/slow_down_week/

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

Não

Já que a plataforma "Não, Obrigada" gosta tanto de rimas em ão, apesar de não concordar com eles relativamente ao referendo sobre o aborto, ofereço-lhes em poema, como gesto de boa vontade.

Abortar por opção
sabendo que bate um coração
oh, que cagalhão
a tua resposta é não
protege o embrião
está na tua mão

e por falar em mão
somos contra a masturbação
e contra a menstruação
matar é que não

E já agora, umas rimas em "ar" .

A mulher acabou de engravidar
o patrão não a deixa trabalhar
deixá-la abortar?
deixá-la antes cagar
o teu feto sabe no dedo chuchar
e até sabe piano tocar
e francês sabe falar
por isso, tu tens de "não" votar

sábado, janeiro 27, 2007

Scoop

Fui ver o Scoop e pude comprovar a falta de imaginação de tantos críticos de cinema. Já previra, aliás, que por passar da Tragédia à Comédia, Woody Allen não seria poupado. Se para além de comédia, for policial, pior ainda. E afinal de contas, Scoop é um filme inteligente com todos os ingredientes para uma boa comédia. Quem dera a muitos desses críticos de pacotilha saberem fazer um filme tão bom como o pior Woody Allen.

quarta-feira, janeiro 03, 2007

O Padrinho


O que me impressiona neste filme é ver uma família da máfia com um complexo sistema de valores de que não abdica. Hoje em dia, qualquer pequeno "mafioso" abdica dos valores por meia dúzia de tostões.
Depois, existem algumas "pérolas" que sabe sempre bem recordar. Não vou citar uma lista interminável de expressões como "It' s strictly business" ou "never go against the family". Não. Apetece-me apenas lamentar que haja tantas pessoas à procura de contactos para pedir favores, quando deviam usá-los primeiro para fazer favores. Como o Padrinho.

sábado, dezembro 09, 2006

Censura

Para se manter imune à Cultura Ocidental, o Irão resolveu censurar algumas das mais importantes obras de literatura (e também O Código da Vinci). Leia mais em http://books.guardian.co.uk/news/articles/0,,1950280,00.html
Um editor foi preso por publicar uma parte dos cartoons dinamarquesas. Leia mais em http://www.ifj.org/default.asp?Index=4411&Language=EN

segunda-feira, novembro 13, 2006

Conselho a Políticos

Listen to what you say you are going to do and then watch what you actually do. Are you walking the walk, the same as you talk the talk. If not, take steps to do what you say you will do. Your self-esteem will go up and you will be motivated to do more, in addition to drawing other people to you because of your integrity. You need to make your behavior reflect your values. You will have inner and outer conflicts, if your beliefs, values, goals and most importantly, actions aren't in agreement. Look at what you say and do, versus what you believe. Put all the pieces together and go forward as a team.

sexta-feira, novembro 10, 2006

Alcatifas

Que as alcatifa são o paraíso dos ácaros, é do conhecimento do comum dos mortais. Só não percebo como é que este conhecimento ainda não chegou a pessoas responsáveis por algumas instituições culturais, como a Culturgest ou a Fundação Calouste Gulbenkian.