O Meio
Escrever uma história com princípio, meio e fim, à boa maneira aristotélica, pode parecer demasiado convencional, mas é muito mais complicado do que se pensa. Para mim, a dificuldade está no meio.
Já escrevi o princípio da minha história. Já escrevi o fim. Reescrevo o meio todos os dias. Às vezes, mudo apenas algumas palavras. Outras, mudo os acontecimentos ou as personagens. Inevitavelmente, chego a um ponto em que a história não avança.
Se ao menos pudéssemos saltar o meio, seria tudo muito mais fácil. Era uma vez algumas personagens que foram felizes para sempre. Simples, não é?
Já escrevi o princípio da minha história. Já escrevi o fim. Reescrevo o meio todos os dias. Às vezes, mudo apenas algumas palavras. Outras, mudo os acontecimentos ou as personagens. Inevitavelmente, chego a um ponto em que a história não avança.
Se ao menos pudéssemos saltar o meio, seria tudo muito mais fácil. Era uma vez algumas personagens que foram felizes para sempre. Simples, não é?
6 Comments:
Será que é mesmo obrigatório ter meio? Não me parece.
Nada é obrigatório. Hitchcock dizia que uma história deve ter princípio, meio e fim, não necessariamente por esta ordem. Há muitas histórias sem fim e até sem princípio. Alguém me pode enumerar uma sem meio?
O que não quer dizer que quem ve ou quem lê tenha que saber o meio da história ; quem tem que saber o meio é o escritor.
Experimenta um filme do woody allen,qualquer um serve.
será que ele passa do principio, ou do meio, ou do fim?
O que interessa é o durante.
Vi bastantes filmes do Woody Allen, todos os que vi têm princípio, meio e fim. Aliás, os filmes dele são bons exemplos para aprendermos a resolver os problemas do "meio" da história. Talvez seja isso que entendas por "durante", embora ache esse termo demasiado abstracto.
OK
vou ver o Interiors , de 1978 , no feriado,depois dou noticias.
Já agora experimenta este link
http://www.time.com/time/2005/100movies/0,23220,listyear_20,00.html
tem os 100 melhores filmes, na opinião da Time.
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