Apontamentos
Terrorismo. Pouco antes dos ataques em Londres, o Royal Court Theater estreou uma peça documental baseada em entrevistas a ex-terroristas. A peça levanta muitas questões sobre o terrorismo, sobre a compreensão das mentes dos terroristas, sobre problemas da actualidade que podem estar na génese do terrorismo. Por cá, o teatro documental praticamente não existe.
Finanças. A saída do Ministro das Finanças é (mais) um tiro na credibilidade do governo. Jorge Coelho só se lembra de dizer que "ser ministro das finanças é muito difícil." Também é difícil ser polícia, professor, médico, trabalhador liberal, trabalhador a recibos verdes ou pequeno empresário e ninguém se lembra disso. Marques Mendes acusa Sampaio de "dois pesos e duas medidas", já que "dissolveu a assembleia na legislatura anterior por causa da demissão de um ministro." Francamente, julgava-o mais inteligente.
Presidenciais. Ao que tudo indica, a disputa será entre Mário Soares e Cavaco Silva. Muito se disse sobre isto excepto o mais óbvio: o facto de ser preciso dois políticos "do passado" para dar credibilidade às presidenciais só demonstra a merda que são os políticos de hoje.
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