sábado, julho 30, 2005

Imagens

Alguém sabe explicar-me como é que se colocam imagens no Blog?

quarta-feira, julho 27, 2005

Editoras da vaidade

Já há em Portugal muito daquilo a que os americanos chamam "vanity publishers" - editoras onde é possível publicar qualquer livro, por uma "módica" quantia. Geralmente, o design é horrível, a editora não se responsabiliza pela distribuição dos livros e o autor paga bem só para dizer "que publicou um livro". O que faz falta, julgo eu, é gozar com essa gente. Em França, o jornalistas do "Le Figaro" enviaram uma cópia do "Madame Bovary" a várias editoras do tipo, mudando o nome das personagens, o tempo e os lugares da acção. Os "editores" não deram por nada e vá de pedir não sei quantos euros para que o livro fosse impresso.
É aqui que lanço um apelo aos meus nobres leitores. Embora mudar "Os Maias" para "Os Silvas" e mandar para essa gente? Ou então expor publicamente estas supostas "novas editoras" que vivem à conta dos sonhos e ingenuidades de quem sonha publicar um livro.

segunda-feira, julho 25, 2005

Apontamentos

Terrorismo. Pouco antes dos ataques em Londres, o Royal Court Theater estreou uma peça documental baseada em entrevistas a ex-terroristas. A peça levanta muitas questões sobre o terrorismo, sobre a compreensão das mentes dos terroristas, sobre problemas da actualidade que podem estar na génese do terrorismo. Por cá, o teatro documental praticamente não existe.
Finanças. A saída do Ministro das Finanças é (mais) um tiro na credibilidade do governo. Jorge Coelho só se lembra de dizer que "ser ministro das finanças é muito difícil." Também é difícil ser polícia, professor, médico, trabalhador liberal, trabalhador a recibos verdes ou pequeno empresário e ninguém se lembra disso. Marques Mendes acusa Sampaio de "dois pesos e duas medidas", já que "dissolveu a assembleia na legislatura anterior por causa da demissão de um ministro." Francamente, julgava-o mais inteligente.
Presidenciais. Ao que tudo indica, a disputa será entre Mário Soares e Cavaco Silva. Muito se disse sobre isto excepto o mais óbvio: o facto de ser preciso dois políticos "do passado" para dar credibilidade às presidenciais só demonstra a merda que são os políticos de hoje.

quarta-feira, julho 20, 2005

Fim

Para mim, um bom apreciador de cinema gosta de ver os créditos. Gosta de saber o nome dos actores, dos técnicos, dos músicos, dos guionistas, dos realizadores, etc. Numa sala de cinema, é sempre dos últimos a sair, fica a ver os créditos. Quando um filme passa na televisão, só muda de canal depois dos créditos. Ora, já há muito tempo que o pessoal da Sic não percebe isto. Não passam de uns broncos insensíveis que mal vêem letras a passar, nos brindam com um "FIM" e toca de passar publicidade. E eu pergunto: não há ninguém na Sic minimamente culto e respeitador dos espectadores que ponha um Fim a isso?

segunda-feira, julho 18, 2005

Pergunta inquietante

Quem será o próximo alvo das provocações do Alberto João Jardim? Aceita-se apostas.

quinta-feira, julho 14, 2005

Quando o Intestino

1

Quando o intestino
arma em Tenor
e canta fino,
não há fedor…

Se o som é forte e é baritonal
e mal que rompa, de repente estaque,
temos o que na fúria intestinal
se chama: Traque

Espalha um cheirozito, uma pitada
que o beque surpreendeu mas não reteve:
quase nada…
coisa leve…

2

Se a tripa inteira corneteia e rufa
num concertante
de ópera bufa,
já não é simples sainete
nem a sonância, nem o mais que expele:
é um cheirete
de alto lá com ele!...

Se o som, porém, é como o ai duma donzela
que tem penas de amor e que não as conta aos pais,
se põe na roupa a viva cor duma aguarela
e suja o rabo,
então cheira muito mais,
oh, muitíssimo mais, ó alma do diabo!

Augusto Gil (1873-1924)

terça-feira, julho 05, 2005

Ideias para combater o Défice

Já que toda a gente "sabe" como se combateria o défice, deixo aqui algumas ideias. Talvez algumas sejam demagógicas, mas é o que se pode arranjar.
1 - Dar a Independência à Madeira. O Alberto João quer tudo à maneira dele. Não acata as nossas regras, mas acata o nosso dinheiro. Por sua vez, não temos grande lucro em manter essa região autónoma. O melhor é despachar isso e o Alberto João que se desenrasque.
2 - Reduzir a burocracia nos serviços públicos. Ainda não percebi como é que ainda nenhum governo se lembrou desta.
3 - Cancelar os cursos desonestos. Nas instituições de ensino superior, há cursos que servem apenas para alimentar os professores, os coordenadores, etc. Atraem alunos através de publicidade enganosa, criam-lhes expectativas irrealistas. Mais tarde, os alunos acabam o curso, vão para o desemprego e as instituições "esquecem-se" deles. Há que investigar e castigar essa canalha.
4 - Fiscalizar as empresas camarárias. Fechar as que só servem para aumentar os salários dos autarcas.
5 - Libertar as instituições públicas de serviços de privados. Conheço vários casos em que, para não contratar funcionários públicos (suprema desgraça!), as instituições recorrem a entidades privadas que fazem o mesmo trabalho, mas por muito mais dinheiro.
6 - Responsabilizar os políticos. Se não fazem um bom trabalho, devolvam parte do salário.
7 - Reduzir o dinheiro gasto em campanhas eleitorais. Os partidos esbanjam dinheiro do Estado com comícios, festas e tudo o mais, enchem-nos de promessas que não são para levar a sério. Aliás, até é considerado "normal" que as promessas de um partido não sejam tidas em conta quando este chega ao poder. Então, acabe-se com estas hipocrisias e poupe-se o dinheiro dos contribuintes.

Por agora, não me ocorre mais nada.

sexta-feira, julho 01, 2005

21

Acabou-se o 19, chegou o 21. Pelo menos, abasteci-me de quantidades industriais de produtos de primeira necessidade que não se estragam facilmente. E troquei o carro por umas sandálias.